Conheça o cooperativismo de plataforma brasileiro
Conheça o cooperativismo de plataforma brasileiro
O cooperativismo de plataforma, conceito cunhado em 2014 por pesquisadores da The New School, propõe a criação de plataformas digitais de propriedade dos trabalhadores e geridas democraticamente. Portanto, defende a existência de modelos de negócios de propriedade cooperativa que visam alcançar um cenário de trabalho digital mais diversificado e que também respeite condições de trabalho mais justas. Desde então, a proposta vem inspirando um movimento que ganhou dimensões internacionais e tem inspirado centenas de iniciativas ao redor do mundo.
Este estudo, resultado da pesquisa de Rafael Zanatta durante seu fellowship no Institute for Cooperative Digital Economy (ICDE), concentra-se no surgimento do movimento de cooperativismo de plataforma no Brasil. Nesse sentido, a pesquisa possui uma dupla finalidade. Primeiramente, ela tem um objetivo descritivo e apresenta a complexidade do cooperativismo no Brasil, que assume diferentes formas. Em segundo lugar, apresenta um objetivo cartográfico, no sentido de constituir uma forma de pesquisa-intervenção voltada para a identificação de novos elementos problemáticos. O estudo ainda diferencia o “cooperativismo de plataforma institucionalizado”, ligado às estruturas formais do cooperativismo no Brasil, do “cooperativismo de plataforma não institucionalizado”, ligado a coletivos, ONGs e filantropias. E com isso, contrasta os valores e discursos dos dois tipos e apresenta desafios de conexão, diálogo e fortalecimento de empreendimentos com formas democráticas de gestão.
O cooperativismo de plataforma, conceito cunhado em 2014 por pesquisadores da The New School, propõe a criação de plataformas digitais de propriedade dos trabalhadores e geridas democraticamente. Portanto, defende a existência de modelos de negócios de propriedade cooperativa que visam alcançar um cenário de trabalho digital mais diversificado e que também respeite condições de trabalho mais justas. Desde então, a proposta vem inspirando um movimento que ganhou dimensões internacionais e tem inspirado centenas de iniciativas ao redor do mundo.
Este estudo, resultado da pesquisa de Rafael Zanatta durante seu fellowship no Institute for Cooperative Digital Economy (ICDE), concentra-se no surgimento do movimento de cooperativismo de plataforma no Brasil. Nesse sentido, a pesquisa possui uma dupla finalidade. Primeiramente, ela tem um objetivo descritivo e apresenta a complexidade do cooperativismo no Brasil, que assume diferentes formas. Em segundo lugar, apresenta um objetivo cartográfico, no sentido de constituir uma forma de pesquisa-intervenção voltada para a identificação de novos elementos problemáticos. O estudo ainda diferencia o “cooperativismo de plataforma institucionalizado”, ligado às estruturas formais do cooperativismo no Brasil, do “cooperativismo de plataforma não institucionalizado”, ligado a coletivos, ONGs e filantropias. E com isso, contrasta os valores e discursos dos dois tipos e apresenta desafios de conexão, diálogo e fortalecimento de empreendimentos com formas democráticas de gestão.
Rafael A. F. Zanatta é Diretor da Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa. É mestre pela Faculdade de Direito da USP e doutorando pelo Instituto de Energia e Ambiente da USP. Mestre em direito e economia pela Universidade de Turim. Alumni do Privacy Law and Policy Course da Universidade de Amsterdam. Research Fellow da The New School (EUA). Membro da Rede Latino-Americana de Vigilância, Tecnologia e Sociedade (Lavits). Membro do Instituto Brasileiro de Responsabilidade Civil (Iberc).
Rafael A. F. Zanatta é Diretor da Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa. É mestre pela Faculdade de Direito da USP e doutorando pelo Instituto de Energia e Ambiente da USP. Mestre em direito e economia pela Universidade de Turim. Alumni do Privacy Law and Policy Course da Universidade de Amsterdam. Research Fellow da The New School (EUA). Membro da Rede Latino-Americana de Vigilância, Tecnologia e Sociedade (Lavits). Membro do Instituto Brasileiro de Responsabilidade Civil (Iberc).
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O Platform Cooperativism Consortium (PCC) apoia a economia de plataforma cooperativa por meio de pesquisa, experimentação, educação, defesa, documentação de boas práticas, suporte técnico, coordenação de financiamento e eventos. A Consortium se desenvolveu sob o conceito de cooperativismo de plataforma, que está ancorado na propriedade coletiva, na administração democrática, no compromisso decisivo com os bens comuns globais, nas uniões inventivas, na justiça social e na sustentabilidade ecológica e social. Colaboradores acadêmicos, empresas de cooperativas de plataforma, desenvolvedores de software independentes, artistas, designers, advogados, ativistas, editores e financiadores respondem às necessidades legítimas da economia digital.
A missão do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) é garantir que o Brasil e o sul global respondam de forma criativa e adequada às oportunidades oferecidas pela tecnologia na era digital e que os possíveis benefícios sejam amplamente compartilhados por toda a sociedade. Por meio de pesquisas próprias e parceria com outras instituições, o ITS Rio analisa as dimensões jurídicas, sociais, econômicas e culturais da tecnologia e defende políticas públicas e práticas privadas que protejam a privacidade, a liberdade de expressão e o acesso ao conhecimento.
A missão do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) é garantir que o Brasil e o sul global respondam de forma criativa e adequada às oportunidades oferecidas pela tecnologia na era digital e que os possíveis benefícios sejam amplamente compartilhados por toda a sociedade. Por meio de pesquisas próprias e parceria com outras instituições, o ITS Rio analisa as dimensões jurídicas, sociais, econômicas e culturais da tecnologia e defende políticas públicas e práticas privadas que protejam a privacidade, a liberdade de expressão e o acesso ao conhecimento.